Em 110 anos de fundação, Contagem coleciona locais a serem visitados e conhecidos. É o caso da Biblioteca Pública Dr. Edson Diniz, localizada na rua Dr. Cassiano, 102, no Centro. Funcionando de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, mais de 20 mil livros encontram-se à disposição dos amantes da literatura.
Com um acervo infantojuvenil e adulto, o local possui visitas guiadas, a serem agendadas, principalmente por causa da pandemia, numa quantidade máxima de dez pessoas por vez.
Livros como Harry Potter, Diário de um Banana, Coleção Vagalume, Senhor dos Anéis, Gabriela Cravo e Canela, O Alienista, Triste Fim de Policarpo Quaresma são alguns dos milhares disponíveis na biblioteca, que conta, também, com uma sala de estudos, equipada com wi-fi e que, atualmente, encontra-se com capacidade reduzida a quatro pessoas. Todas as medidas de segurança são obedecidas, sendo imprescindível o uso de máscara no local.
Para quem gosta de história, há maquetes espalhadas pela Biblioteca que mostram alguns dos casarões antigos da cidade: Estação Ferroviária Bernardo Monteiro, Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Filho, Casa Paroquial, Casarão do Parque Municipal Gentil Diniz e do antigo Cine Teatro.
História do local
Criada em 1953, a Biblioteca Municipal recebeu o nome do médico Edson Diniz, filho do senhor Cirilo Diniz e neto do Dr. Cassiano Moreira. A homenagem foi dada ao médico que, à época, se dedicava ao tratamento de famílias acometidas pelo tifo. Posteriormente adoeceu, ficou isolado e morreu vítima da doença.
A biblioteca está instalada na casa rosa desde junho de 2008. O acervo está passando por renovação com implementação de setor de braille.
Casa Rosa - Casa Terezinha Belém
Terezinha nasceu em Contagem, em 27 de setembro de 1924. Filha de Josias Belém e Zirza Diniz, foi professora e diretora da Escola Estadual Doutor Sabino Barroso, onde trabalhou por mais de 40 anos.
Envolveu-se em várias atividades de ajuda ao próximo, trabalhando com crianças do Coralzinho, da Cruzada Eucarística e da Catequese. Conhecedora da história do município, recebia alunos em casa para ajudá-los nas pesquisas escolares.
Dona Terezinha foi homenageada, em vida, com a indicação do seu nome para batizar o casarão rosa do Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Filho.
A construção é do século XVIII formada por três casarões, situados no mesmo lado da rua e sem afastamentos laterais.
Outras informações: 31 3352.5375